domingo, 22 de junho de 2008

Os sonhos da mamãe produzem monstros

Alberto Moravia

Tradução de Nilson Moulin

In: Histórias da Pré-História (Editora 34)

Há bilhões de anos, tudo era muito mais descontraído que hoje e ainda se podia ir até a mãe Na Tureza e queixar-se sobre o modo como ela andava criando o mundo. Mãe Na Tureza era uma mulherona gigantesca, tão grande que, se alguém subia em sua cabeça, mesmo com uma boa luneta, não conseguia ver-lhe os pés; ficava deitada numa planície interminável, tendo como travesseiro uma montanha e como cama um deserto; e criava o mundo sonhando. Mas seus sonhos não eram como os nossos, que, uma vez acordados, adeus – quem se lembra mais deles? Os sonhos da mãe Na Tureza tornavam-se imediatamente realidade. Por exemplo: certo dia, mãe Na Tureza sonhou um animal realmente estranho: uma espécie de guarda-chuva que andava com quatro patas e tinha uma cabeça e um rabo. E pronto, imediatamente, no colo da mãe Na Tureza, eis que se debate penosamente a ridícula Tarta Ruga. E querem saber por que tinha sonhado um animal assim? Porque alguém viera dizer-lhe que seria uma boa criar um animal que, quando chovesse, pudesse proteger-se da chuva sem recorrer a nenhuma caverna ou saliência de rocha. Isso para dizer-lhes que mãe Na Tureza possuía um caráter afetuoso e complacente, conforme convém a toda mãe.

Bom, certo dia, uma delegação de Por Quinhos, após uma escalada de muitas horas, chegou até o cume da montanha na qual mãe Na Tureza apoiava a cabeça. O chefe da delegação, tendo se colocado debaixo da orelha colossal, berrou com todas as suas forças:

– Mamãe! Mamãe! Mamãe!

Mãe Na Tureza ergueu uma pálpebra grande como uma cúpula, com cada cílio da grossura de um tronco de árvore, revelando a pupila verde que parecia um lago, e perguntou languidamente:

Queridinho, o que está acontecendo? Diga à sua mamãe qual é o problema.

Diante desta afetuosa pergunta, o Por Quinho respondeu:

– Como você sabe, nós Por Quinhos somos uma comunidade pacífica, em que todos desfrutam dos mesmos direitos e são submetidos aos mesmos deveres. Porém, faz algum tempo que não é mais assim.

– Ou seja...?

– Ou seja, alguns de nós, não sabemos se por sua vontade, mamãe, ou por acaso, transformaram-se e, dói dizer isso, não para melhor: a delicada pele cor-de-rosa cobriu-se de cerdas pretas; da boca, saem alguns dentes agudos e recurvos que é difícil não chamar de presas. Esses indivíduos, que se autodenominaram Ja Valis, são violentos e prepotentes e, graças às suas presas, cria­ram uma verdadeira tirania, segundo a qual eles coman­dam e nós temos de obedecer. Mãe Na Tureza: tome uma providência.

Mãe Na Tureza objetou:

– Eu, para dizer a verdade, criei todos iguais. Que história é esta? Estão dizendo a verdade?

Os Por Quinhos lhe garantiram em coro que era ver­dade. Mãe Na Tureza refletiu, suspirou, depois disse:

– Essas tais presas me fazem pensar que tive um sonho, digamos, meio feio, algo parecido com um pesa­delo. Acontece que às vezes faço uma refeição pesada e aí pode acontecer de sonhar monstros. Pois, como não Chamar de monstro um Por Quinho de cuja boca saltam duas presas?

– É o que pensamos nós também! – exclamaram os Por Quinhos.

– E depois – continuou mãe Na Tureza –, criaturas assim, prepotentes e sanguinárias, contradizem completamente a idéia que faço da Criação, na qual deveria reinar a razão.

Os Por Quinhos nunca tinham ouvido falar da razão. Perguntaram em coro:

– Razão? O que é a razão? Mãe Na Tureza respondeu:

– É alguma coisa, digamos, como o sal na comida. Em geral, não esqueço de pôr uma pitada em qualquer animal que sonho. Quer dizer que, doravante, vou pôr uma porção generosa. Além disso, faz algum tempo que sinto um desejo obscuro de pôr no mundo um certo animal bem complicado que, justamente, deveria ser dota­do de razão em medida maior que os outros. Agora, no jantar, vou ficar atenta para comer coisas leves, depois vou dar uma boa dormida e creio que sonharei o animal racional que, entre outras coisas, salvará vocês de seus malvados Ja Valis. Assim, caros Por Quinhos, voltem con­fiantes para casa, deixem sua mãe que lhes quer bem cuidar das coisas e vocês vão ver que tudo há de se re­solver da melhor forma.

Naturalmente, os Por Quinhos logo se retiraram cheios de gratidão e de temor reverente: mãe Na Tureza, naqueles tempos distantes, além de tudo, perdia a paciência com facilidade: um bando de animalzões chamados dinossauros, que costumavam vir com excessiva fre­qüência expor suas lamúrias (gostariam de ser menores e menos estúpidos), tinham sido dizimados até o último; contudo, tinham vivido a ninharia de cento e cinqüenta milhões de anos. Foram embora os Por Quinhos e, durante algum tempo, digamos setecentos ou oitocentos milhões de anos, não aconteceu nada. Mãe Na Tureza, conforme prometido, fizera uma refeição leve no jantar: apenas um ou dois vulcões com toda a lava, regados por um rio de médio porte; e agora, dormia a sono solto. Só a cada dois ou três séculos dava um suspiro ou então vi­rava para o outro lado. Mas pensem um pouco no que significa ser mãe Na Tureza! Aqueles suspiros criaram os ventos que até hoje sopram pelos ares. E quanto a virar-se de lado, toda vez que sucedeu, houve um terremoto que mudou um pouco a cara da Terra.

Chegou finalmente o dia do despertar. Era um dia perfeito: de manhã cedo, com o céu do mais puro azul ainda tingido de rosa; sem um fiapo de vento; com um sol leve, uma luz límpida, árvores nunca antes tão ver­des, flores jamais tão resplandecentes. Mãe Na Tureza despertou, ergueu-se sobre um cotovelo e teve apenas tempo de vislumbrar, lá longe, no fundo do deserto no qual estava estendida, duas figurinhas remotas que se afastavam, de mãos dadas e cheias de confiança: um homem e uma mulher. Caminhavam sobre duas pernas; mãe Na Tureza pensou que desta vez havia sonhado a sua obra-prima. Satisfeita, acompanhou com os olhos as duas figuras que, banhadas de luz, afastavam-se cada vez mais e por fim desapareceram. Então, virou-se de lado e adormeceu novamente.

Seu sono durou pouco: só um bilhão de anos. Abriu os olhos, ainda confusa, ouviu vozes, voltou-se: lá estava, aos pés da montanha que lhe servia de travesseiro, a costumeira delegação de Por Quinhos. Mãe Na Tureza esticou a mão e os trouxe até a altura dos olhos. Perguntou, depois:

– Bom, vocês de novo. Como foram as coisas? E o bichinho:

– Muito bem, não poderia ter sido melhor. Você sonhou a coisa certa na hora certa.

– Ou seja?

– Apareceram uns Por Quinhos iguais a nós, igual­mente rosados, tenros, doces e indefesos, com a única diferença que nós andamos com quatro patas e eles com duas; e nos levaram para longe dos detestáveis Ja Valis, para um lugar magnífico, em que não falta nada, abso­lutamente nada, para ser felizes.

– E como é esse lugar? – perguntou mãe Na Tureza com curiosidade.

– São instalações de um andar só, com várias divisões e em cada uma dá para alojar uma família inteira. Os Por Quinhos de duas patas providenciam para que não nos falte nada. Assim, em horários regulares, nos servem uma refeição excelente, composta de sêmola, farelo, bagas e uma deliciosa lavagem cheia de maçãs podres e batatas estragadas. E ainda nos lavam a todos, pra valer, com mangueiras.

– Enfim, nos tratam bem: tudo é limpo, espelhado, cintilante. Imagine que para não cairmos nos degraus, quando saímos do barracão para passearão ar livre, cons­truíram até uma rampa na qual os nossos cascos não es­corregam.

Mãe Na Tureza comentou satisfeita:

– Muito bem, muito bem, parece que desta vez so­nhei os animais mais racionais dentre todos os que pus no mundo. Agora, meus filhos, estou com sono e dese­jo tirar uma soneca. Mas quero que me mantenham in­formada. Voltem, digamos, dentro de um milhar de anos. Boa noite.

Passaram-se mil anos. Mãe Na Tureza despertou, es­ticou-se e, sem mais nem menos, encontrou-se cara a cara com o Por Quinho de sempre, que logo berrou como um louco:

– Mamãe, traição, traição!

– Como assim?

– Aqueles seres que chamamos de Por Quinhos com duas patas são uns monstros, autênticos monstros. Tra­tam-nos bem, nos mantêm limpos e bem nutridos, nos engordam: mas sabe para quê?

– Não, para quê?

Para nos comer. Num determinado momento, quando estamos gordos no ponto ideal, pronto, nos amar­ram pelos pés numa espécie de corrente que desliza. A corrente desliza com um barulho terrível e eles, pouco a pouco, nos degolam, tiram nosso sangue, nos esquartejam, nos fazem em pedaços. Não me detenho sobre o modo pelo qual esses pedaços são depois preparados; basta dizer que somos transformados em vários produ­tos que eles, ao que parece, chamam de lingüiças, presuntos, pernis, salames e assim por diante, segundo a parte de nosso corpo que foi usada: horror, horror, hor­ror. E você nos havia prometido que sonharia o animal mais dotado de razão dentre todos. Ai de nós, ele usa a razão para nos devorar! E ainda por cima para devorar-nos com a nossa própria colaboração! Ai de nós, mamãe, você também nos traiu!

Agora, alguém há de querer saber o que respondeu mãe Na Tureza a essa calorosa e desesperada crítica. Ninguém vai acreditar: não respondeu nada. Pegou o Por Quinho entre dois dedos, depositou-o com delicadeza no chão, virou-se de lado e adormeceu de novo.

4 comentários:

Linda Liu disse...

1) A história de Moravia é bastante fantasiosa, mas, por baixo da roupagem da fábula, traz várias alusões a situações e coisas da vida real. Quantas você percebe – e quais?

Depois de ler este conto fantasioso, eu percebi as alusões seguites,

★ Competição exista no qualquer lugar no mundo
---- Os por quinhos acham que eles moram no mundo pacífica, tudo mundo é igual, mas é errado, os individuos são adversários deles, eles precisam competir com os individuos na vida para a melhor vida dele no futuro. Na vida real também é assim, a gente precisa lutar para nossa melhor vida no futuro.

★ No exista competição, não exista avanço.
----- No conto se não tenha os individuos, então, não tiver produzido os por quinhos de duas patas (homem e mulher). Os últimos são mais inteligente do que os no antes. Isso é um avanço. Na nossa vida real se no existe os competição de esportes, não produza as gravações novas.


★ No mundo não existe almoço de gratis./ Não trabalhe, não ganhe
---- Os por quinhos de duas patas oferceram os por quinhos de quatro patas as casas, as comidas e fazer limpeza para eles, mas na final os por quinhos de quatro patas foram comidas para os com duas patas. Na nossa vida real, também existe alguns pessoas só gostam de ganhar, mas só queria trabalhar,
Isso é impossível.

★ Deus ajude os que possam se ajudar
(God helps them that help themselves)
----- Os por quinhos perdiram ajudas à mãe por muitas vezes, mas no final a mãe também não pude os ajudar. Na vida real também existe alugns pessoas só esperam as ajudas das outras pessoas, mas se mesmo faz nada.


2) Que visão da natureza a fábula de Moravia nos apresenta? Como é essa natureza?

A fábula de Moravia nos apresentou o visão da natureza é mesmo como o visão da terra que a gente mora na vida real.

Essa natureza é assim,
★ Tem planície, rio, montanha e deserto.
★ Tem sol, luz, árvores e flores .
★ Existe os fenêmenos naturais, vulção com lava, vento e terremoto.
★ Existe as competições na natureza entre os vivos.

3) Leia com atenção o seguinte trecho:

Os Por Quinhos nunca tinham ouvido falar da razão. Perguntaram em coro:
– Razão? O que é a razão? Mãe Na Tureza respondeu:
– É alguma coisa, digamos, como o sal na comida.

Como você interpreta essa resposta da Mãe Na Tureza, de que a razão é "como o sal na comida"?

★Na minha opinião, a razão é "como o sal na comida" significa que a aparição de Ja Valis não precisa com surpresa. É uma coisa que acontecerá naturalmente, e depois a gente vai se customar.


3) "Os sonhos da mamãe produzem monstros" não traz uma moral explícita. Escreva no máximo duas frases à guisa de moral da história – e faça com que expressem claramente a sua interpretação da história!

★ Os animais não igual com eles e mais forte do que eles são os monstros para os por quinhos.
---- Eu achei que no conto a auther queria dizer para a gente, quando
a gente naceu no mundo, no tempo de nacimento, tudo mundo é igual, depois alguns mudarm para mais forte polos esforços deles, alguns não mudarm nada, mas eles não procuram o que os problemas deles, só fazem reclamações que o Deus não é justo para eles.

4) No princípio da história, Mãe Na Tureza descreve a Tarta Ruga como sendo uma espécie de guarda-chuva ambulante, criado para ser um animal que pudesse se abrigar da chuva mesmo sem nenhum lugar para se esconder. De modo parecido, imagine como Mãe Na Tureza poderia descrever outros três animais, e explique qual seria a motivação para que ela os tenha feito do modo como fez!

★Eu acho que Mãe Na Tureza descreverá outros três animais como assim,

----Ja valis como sendo uma espécie de gladiador com duas facas,
criado para ser um animal que pudesse criar uma verdadeira tirania para os por quinhos com quatro patas.

----Diinossauro como sendo uma espécie de pedregulho corrente, criado para ser um animal que pudesse criar temor reverente com excessiva frequência expor suas lamúrias.

----Um homom e uma mulher como sendo uma espécie especial de boneca pensante, criado para ser um animal que pudesse pensar as coisa que outros não pudessem pensar..

eugenia disse...

1) A história de Moravia é bastante fantasiosa, mas, por baixo da roupagem da fábula, traz várias alusões a situações e coisas da vida real. Quantas você percebe – e quais?

eu também percebi como linda com as frases que..
" No mundo não existe almoço de gratis". eu concordo essa frase. nassa sociedade exige para no's a competição. se não gosto de trabalhar ou fazer nada, não pode comer ou vestir.
"Deus ajude os que possam se ajudar". eu concordo muito. nos temos que respeitar os outros e se ajudar ambos se alquem quer o ajudo de Deus. eu acho que isso e; uma coisa igualidade.

2) Que visão da natureza a fábula de Moravia nos apresenta? Como é essa natureza?

no princípio, eu não podia entender o que é a natureza. mas agora eu acho que natureza uma coisa que nós redonda. uma ambiente. a terra e vento e ar e as criaturas etc.

3) Leia com atenção o seguinte trecho:

Os Por Quinhos nunca tinham ouvido falar da razão. Perguntaram em coro:
– Razão? O que é a razão? Mãe Na Tureza respondeu:
– É alguma coisa, digamos, como o sal na comida.

Como você interpreta essa resposta da Mãe Na Tureza, de que a razão é "como o sal na comida"?

eu acho que razão é uma coisa que vai acontecer naturalmente. e não pode explicar com certeza. exactamente. por isso mãe natureza usou um metafórico.

3) "Os sonhos da mamãe produzem monstros" não traz uma moral explícita. Escreva no máximo duas frases à guisa de moral da história – e faça com que expressem claramente a sua interpretação da história!

na verdade eu na~o posso entender o que e' moral explicita. eu sei o significado. mas eu na~o sei o que
o autor quer escutar. eu vou perguntar ao professor.

4) No princípio da história, Mãe Na Tureza descreve a Tarta Ruga como sendo uma espécie de guarda-chuva ambulante, criado para ser um animal que pudesse se abrigar da chuva mesmo sem nenhum lugar para se esconder. De modo parecido, imagine como Mãe Na Tureza poderia descrever outros três animais, e explique qual seria a motivação para que ela os tenha feito do modo como fez!

Diinossauro como sendo uma espécie de tem duas patas e corrente, criado para ser um animal que pudesse criar temor reverente com excessiva frequência expor suas lamúrias.

Um homom e uma mulher como sendo uma espécie especial de tem conhecimento dos outros, criado para ser um animal que pudesse saber a linguagem pro'prio.

mas eu na~o sei o que e Ja valis.
este texto é muito dificil para mim^^*;;;

Unknown disse...

Olá! Sou Melissa. Eu não entendia bem esse conto. Depois de terminal esse semestre, eu vou repetir mais algumas vezes para entender.

1. 1) Deus ajude os que possam se ajudar.
⇒ Na Coréia também tem o provérbio como assim. Este frase significa que as pessoas quem esforçam muito tem o direito de ganhar as chances para desenvolver si mesmo. Deus desse frase significa o ordem e a razão natural no mundo.

2) No mundo não existe almoço de gratis.
⇒ No mundo primeiro, antigo tem muitos recursos naturais e pessoas não tiveram que esforçar muito para almoçar. Então eu sentia vergonha nesse frase. Mas para comer a maça da árvore, nós também temos que esforçar subindo e sacudinho à árvore. Enfim, para realizar algumas coisas, tem que esforçar no máximo.

2. A mãe natureza é a natureza mesma. É significado um ambiente e uma atmosfera que nós vivemos. E também significa o ordem e a razão da vida no mundo.

3. Eu acho que ´o sal na comida` é uma metáfora de algum que muito importante. Mãe Natureza respondeu que a razão é alguma coisa como o sal na comida. Geralmente, o sal é muito importante no sabor da comida, e na órgão do corpo. Mas pessoas não percebem muito. O sal entrar tranqüilamente na nossa vida. A razão é muito importante sempre. A manutenção e a razão não pode separar no mundo da idéia.

4. Eu acho que uma moral da natureza é construído pela razão. Primeiro, no mundo interior não tinha e não decidiam muitas coisas. Eu não percebi a frase completo, mas no ambiente desse conto mostra que alguém esforça mais para vida dele pode aproveitar a vida bem.

5. Ja Valis como sendo uma espécie de imperador, criado para ser um animal que pudesse criar uma verdadeira tirania para nós obedecer.

Dinossauros como sendo uma espécie de criança, criado para ser um animal que pudesse criar o temor reverente com excessiva freqüencia expor suas lamúrias.

Um home e uma mulher como sendo uma espécie de obra-prima, criado para ser um animal que pudesse ter a diferença superior nos todos lados

Yukari Eizuru disse...

Oi,sou Yukari!!
Que pena que nossa aula já tá acabando!
Desculpe que atrasei colocar meu comentário.


1.Eu percebi tres.
①Competição da naureza
②Deus
③Crueldade da natureza( cadeia alimentar)

2. Eu acho que este conto apresenta crueldade da natureza. Mãe Na Tureza criou animais prepotentes e sanguinários se chama ser humano. Como Mãe Na Tureza disse, ela botou razão no ser humanos. Por isso eles sabem pensar e matam Por Quinhos para comer e produzir presunto. Saber pensar é uma vantagem de homens, mas ironicamente este atormenta outros animais.

3. Eu interpretaria este frase a habilidade de pensar. Se falta sal na comida, não tem gosto. Para homens, se não soubesse pensar, não teria diferença de outros animais.

4. Eu diria moral deste conto é crueldade humana. Isso não é justamente o moral, mas eu acho que o tema principal dele é a diferença entre ser humano e animal. Na segunda metade do conto, Moravia descreve ser humano no ponto de vista de porquinho e ele chama homem monstro. Nós ser humanos matamos animais e cortamos árvores como alimentação e jeito de ganhar dinheiro. Para nós, ser humanos, é difícil perceber o que nós estamos fazendo para outros animais e a natureza, mas esta história me fez perceber isso.